quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Nesta postagem vamos falar sobre o processo de geração de energia através das usinas hidrelétricas, onde ocorrem transformações de potência ao longo do processo, de potência hidraulica para potência mecânica e depois para potência elétrica.


definição


Uma usina hidrelétrica pode ser definida como um conjunto de obras e equipamentos cuja finalidade é a geração de energia elétrica, através de aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.
O potencial hidráulico é proporcionado pela vazão hidráulica e pela concentração dos desníveis existentes ao longo do curso de um rio. Isto pode se dar:
  • de forma natural, quando o desnível está concentrado numa cachoeira;
  • através de uma barragem, quando pequenos desníveis são concentrados na altura da barragem;
  • através de desvio do rio de seu leito natural, concentrando-se os pequenos desníveis nesse desvio


Basicamente, uma usina hidrelétrica compõe-se das seguintes partes:
  • barragem;
  • sistemas de captação e adução de água;
  • casa de força;
  • sistema de restituição de água ao leito natural do rio.
Cada parte se constitui em um conjunto de obras e instalações projetadas harmoniosamente para operar, com eficiência, em conjunto.


Como Funciona


A água captada no lago formado pela barragem é conduzida até a casa de força através de canais, túneis e/ou condutos metálicos. Após passar pela turbina hidráulica, na casa de força, a água é restituída ao leito natural do rio, através do canal de fuga.

Dessa forma, a potência hidráulica é transformada em potência mecânica quando a água passa pela turbina, fazendo com que esta gire, e, no gerador - que também gira acoplado mecanicamente à turbina - a potência mecânica é transformada em potência elétrica.

A energia assim gerada é levada através de cabos ou barras condutoras dos terminais do gerador até o transformador elevador, onde tem sua tensão (voltagem) elevada para adequada condução, através de linhas de transmissão, até os centros de consumo.

Daí, através de transformadores abaixadores, a energia tem sua tensão levada a níveis adequados para utilização pelos consumidores.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Em 1997, o nome poderia ter mudado de novo: “estradas magnéticas”. O Japão fez uma viagem experimental com um trem que não toca a via férrea. É acionado por levitação magnética e corre a uma altura de 10 a 20 cm da superfície. O MLX01 bateu o recorde mundial de velocidade para esse tipo de veículo, atingindo 451 km/h (e calcula-se que possa chegar a 500 km/h). Até então o trem mais veloz do mundo era o alemão Transrapid, que em junho de 1993 alcançara 450 km/h.
Além da velocidade, o sistema de levitação magnética apresenta outras vantagens em relação aos trens convencionais: como não há contato com a ferrovia, o desgaste dos componentes é infinitamente menor, o que implica redução dos custos de manutenção. Além disso, sem o contato praticamente não há ruído e o trem vibra muito menos, o que torna a viagem bastante confortável. O sistema também é mais eficiente para subir terrenos íngremes e percorre vias com curvas mais acentuadas.
O mecanismo desse tipo de trem é baseado em um gerador que produz uma corrente elétrica; a corrente, por sua vez, cria um campo magnético como o de um imã. Esse campo mantém o trem levitando. Outras forças magnéticas fazem a propulsão e a orientação do trem.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

É possível respirar em gravidade zero, ou quase zero. É o que acontece em naves com vôo tripulado, onde a cabine é pressurizada, ou seja, tem ar lá dentro, embora a gravidade local seja muito baixa ou até mesmo nula.Não é possível criar, aqui na Terra, um ambiente sem gravidade. Pode-se, no entanto, simular a imponderabilidade (sensação de ausência de gravidade). Isto normalmente é feito com grandes aviões de carga que descrevem uma certa trajetória circular de grande raio, de tal forma que a aceleração centrípeta do avião se iguale com a aceleração da gravidade local. Quem está dentro do avião (os astronautas em treino, por exemplo), têm a sensação de ausência da gravidade. É só a sensação, pois na verdade há gravidade.Os astronautas que estão na estação espacial internacional na órbita da Terra, neste momento, têm a sensação de ausência de gravidade, embora lá exista gravidade, de menor intensidade do que a da superfície da Terra, mas têm.

A Nasa também treina seus astronautas numa enorme piscina (a maior do mundo, em volume), para que os astronautas tenham uma sensação de ausência de peso, devido ao empuxo da água.

domingo, 12 de outubro de 2008


Segundo Benjamin Franklin, raios nada mais são que uma faísca elétrica.


-Como se dá o processo para que ocorra um raio?


As nuvens, em sua maioria, se carregam positivamente. Elétrons do solo sobem através das barras de um pára-raios. Nas pontas desses instrumentos, há um acúmulo de elétrons. Entre as nuvens e o pára-raios surge um campo elétrico. Quanto mais a nuvem fica carregada e quanto mais se aproxima do pára-raios, maior se torna o valor do campo elétrico.

Na maioria das vezes, os elétrons que escapam do pára-raios acabam por neutralizar as cargas positivas das nuvens. Mas, quando não há fluxo suficiente de elétrons, o valor do campo elétrico fica tão alto que ocorrem descargas para a nuvem.

Essas descargas são na verdade os raios.

Se não temos esses aparelhos (pára-raios) instalados num prédio, essas descargas podem ocorrer através do próprio prédio, ou através de uma árvore próxima, o que pode provocar prejuízos de ordem financeira ou até problemas de saúde.

Entre duas nuvens, pode ocorrer o mesmo tipo de fenômeno. O campo elétrico agora é criado entre uma nuvem carregada positivamente e outra carregada negativamente. O raio nada mais é que uma descarga elétrica entre as nuvens.

-Por que o céu fica claro? Simples. Durante a descarga, esse raio acaba aquecendo o ar, o que produz luminosidade. A esse efeito luminoso damos o nome de relâmpago.

O ruído causado pelo raio e recebe o nome de trovão.


UMA SITUAÇÃO:


Está chovendo agora, e você está dentro de um automóvel. Um condutor metálico, como o carro em que você se encontra, está em equilíbrio eletrostático, o que isola seu interior de qualquer tipo de descarga elétrica na parte de fora. Podemos afirmar, que no interior do carro, o campo elétrico é zero ou praticamente zero.